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Louvre – Setembro de 2009 – Parte I

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Conforme havia prometido, listo aqui as obras que escolhemos visitar no Louvre, por partes. Como todos sabem, o Louvre é um dos maiores museus do mundo, e reúne em um só local 8 mil anos da cultura e da civilização mundial. Diante desse montante de história, para visitantes que, como nós, dispõem de pouco tempo, é fundamental organizar e planejar a visita com antecedência, para que ela seja melhor aproveitada. Outra opção é contratar uma visita guiada.

As descrições das obras são pequenos resumos que foram extraídos das pesquisas que fiz em várias fontes, ao longo de muitos anos…

Primeiro um pouco de história:

O primeiro real “Castelo do Louvre” neste local foi fundado por Filipe II em 1190, como uma fortaleza para defender Paris a oeste contra os ataques dos Vikings. No século seguinte, Carlos V transformou-o num palácio, mas Francisco I e Henrique II rasgaram-no para baixo para construir um palácio real; as fundações da torre original da fortaleza estão sob a Salle des Cariatides (Sala das Cariátides) agora. Mais tarde, reis como Luís XIII e Luís XIV também dariam contribuições notáveis para a feição do atual Palácio do Louvre, com a ampliação do Cour Carré e a criação da colunata de Perrault.

As transformações nunca cessaram na sua história, e a antiga fortaleza militar medieval acabaria por se tornar um colossal complexo de prédios, hoje devotados inteiramente à cultura. Dentre as mais recentes e significativas mudanças, desde o lançamento do projeto “Grand Louvre” pelo presidente François Mitterrand, estão a transferência para outros locais de órgãos do governo que ainda funcionavam na ala norte, abrindo grandes espaços novos para exposição, e a construção da controversa pirâmide de vidro desenhada pelo arquiteto chinês I. M. Pei no centro do pátio do palácio, por onde se faz agora o acesso principal. O museu reorganizado reabriu em 1989. (Fonte: Wikipedia)

Com o caderninho com as obras e o mapa do museu, entregue na entrada, na mão, seguimos então pela ala Sully e dobramos à esquerda em direção a Ala Denon. A partir dali, nossa sequência de obras visitadas foi:

A Vitoria de Samothrace – Estátua de uma mulher alada, a deusa grega mensageira da vitória, que foi encontrada em fragmentos e reconstituída por especialistas para formar uma das obras mais impactantes da época helenística.

Venus e as três Graças – Botticelli. Não tão famosa quanto A Primavera e O Nascimento de Vênus, essa obra pertencia a uma propriedade próxima a Florença (Villa Lemmi), como afresco, sendo parte de um total de 3 obras que foram descobertas em 1873.
Saint Sebastien – Andrea Mantegna. Uma da série de 3 telas dedicadas ao santo protetor contra as pragas (as outras estão em Viena e em Veneza), a obra do Louvre foi um dia adorno do altar de San Zeno em Veneza e também da Saint Chapelle em Aigueperse, França. A obra retrata a impassividade do santo diante de seu martírio ao ser trespassado por várias flechas sendo observado por dois arqueiros.
A Virgem das Rochas – Leonardo da Vinci. Popularizada a partir do livro O Código da Vinci, essa obra  foi realizada sob encomenda para adornar a capela Immacolata, da igreja de San Francesco Grande em Milão, Itália. Existe outra versão dessa tela no museu nacional de Londres. Os especialistas dizem que a versão do Louvre é genuínamente de da Vinci ao passo que a de Londres é objeto de controvérsias.

A Mona Lisa – Leonardo da Vinci.  Famosa obra-prima do gênio renascentista italiano, demonstra o domínio que Leonardo tinha sobre duas técnicas: o chiaroscuro, contrastes de luz e sombra, e o sfumato, que faz uma transição sutil entre as bordas das imagens e das variações de cores.

A Balsa da Medusa – Théodore Géricault. Ícone da pintura romântica, de 1819, essa tela foi inspirada em um naufrágio da Frigate Meduse na costa da Mauritânia e retrata o momento em que os sobreviventes avistam uma vela no horizonte. Tornou-se importante pois foi uma das primeiras obras a romper o estilo neoclassico então prevalescente na época.

Ainda antes de saírmos dessa ala, visitamos a Galeria de Apolo, lindo salão decorado com signos do zodíaco e retratos que mostra jóias e objetos que pertenceram à monarquia, como a coroa de luis XV.

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