Conforme havia prometido, listo aqui as obras que escolhemos visitar no Louvre, por partes. Como todos sabem, o Louvre é um dos maiores museus do mundo, e reúne em um só local 8 mil anos da cultura e da civilização mundial. Diante desse montante de história, para visitantes que, como nós, dispõem de pouco tempo, é fundamental organizar e planejar a visita com antecedência, para que ela seja melhor aproveitada. Outra opção é contratar uma visita guiada.
As descrições das obras são pequenos resumos que foram extraídos das pesquisas que fiz em várias fontes, ao longo de muitos anos…
Primeiro um pouco de história:
O primeiro real “Castelo do Louvre” neste local foi fundado por Filipe II em 1190, como uma fortaleza para defender Paris a oeste contra os ataques dos Vikings. No século seguinte, Carlos V transformou-o num palácio, mas Francisco I e Henrique II rasgaram-no para baixo para construir um palácio real; as fundações da torre original da fortaleza estão sob a Salle des Cariatides (Sala das Cariátides) agora. Mais tarde, reis como Luís XIII e Luís XIV também dariam contribuições notáveis para a feição do atual Palácio do Louvre, com a ampliação do Cour Carré e a criação da colunata de Perrault.
As transformações nunca cessaram na sua história, e a antiga fortaleza militar medieval acabaria por se tornar um colossal complexo de prédios, hoje devotados inteiramente à cultura. Dentre as mais recentes e significativas mudanças, desde o lançamento do projeto “Grand Louvre” pelo presidente François Mitterrand, estão a transferência para outros locais de órgãos do governo que ainda funcionavam na ala norte, abrindo grandes espaços novos para exposição, e a construção da controversa pirâmide de vidro desenhada pelo arquiteto chinês I. M. Pei no centro do pátio do palácio, por onde se faz agora o acesso principal. O museu reorganizado reabriu em 1989. (Fonte: Wikipedia)
Com o caderninho com as obras e o mapa do museu, entregue na entrada, na mão, seguimos então pela ala Sully e dobramos à esquerda em direção a Ala Denon. A partir dali, nossa sequência de obras visitadas foi:
A Vitoria de Samothrace – Estátua de uma mulher alada, a deusa grega mensageira da vitória, que foi encontrada em fragmentos e reconstituída por especialistas para formar uma das obras mais impactantes da época helenística.
A Mona Lisa – Leonardo da Vinci. Famosa obra-prima do gênio renascentista italiano, demonstra o domínio que Leonardo tinha sobre duas técnicas: o chiaroscuro, contrastes de luz e sombra, e o sfumato, que faz uma transição sutil entre as bordas das imagens e das variações de cores.
A Balsa da Medusa – Théodore Géricault. Ícone da pintura romântica, de 1819, essa tela foi inspirada em um naufrágio da Frigate Meduse na costa da Mauritânia e retrata o momento em que os sobreviventes avistam uma vela no horizonte. Tornou-se importante pois foi uma das primeiras obras a romper o estilo neoclassico então prevalescente na época.
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